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O grupo 3 da Libertadores da América oferece tradição, títulos e muita história à Libertadores. Boca Juniors, Racing, Deportivo Cali e Bolivar disputam as duas vagas de um grupo que reúne dois campeões – Boca, por 6 vezes, e o Racing, uma vez – e outros dois clubes também tradicionalíssimos na competição. Os dois argentinos despontam como favoritos, mas os perigos oferecidos por seus adversários podem complicá-los na tabela de classificação.
BOCA JUNIORS – ARGENTINA
Maior e mais conhecido clube da América do Sul, o “Rey de Copas” está presente mais uma vez na competição, para terror das torcidas adversárias. 6 vezes campeão do torneio (1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007) e vice-campeão em outras 4 (1963, 1979, 2004 e 2012) é o recordista, ao lado do Peñarol, em finais da Copa Libertadores.
O Boca Juniors manda seus jogos na mítica La Bombonera, o estádio Alberto Jacinto Armando, localizado no bairro de La Boca, em Buenos Aires. Com capacidade para 50 mil pessoas, é o palco de futebol mais temido da América do Sul. A influência da torcida no estado anímico dos adversários – e também dos árbitros das partidas – costuma ser decisiva em favor do clube argentino.

La Bombonera, em Buenos Aires
O Boca Juniors classificou-se para a Libertadores por ter sagrado-se campeão argentino na última temporada. O time do Boca Juniors é forte e qualificado. O retorno de Carlitos Tevez impulsionou clube e torcida na última temporada.
O time-base é: Orión; Gino Peruzzi, Fernando Tobio, Cata Díaz e Jonathan Silva; Pablo Pérez, Fernando Gago, Marcelo Meli e Nicolás Lodeiro; Osvaldo e Carlos Tevez.
A dupla de ataque do Boca Juniors tem o chamado “padrão europeu”: há 2 anos, fizeram gols e ganharam títulos juntos na Juventus de Turim. Na armação do meio-campo, o uruguaio Lodeiro trabalha junto do jovem Marcelo Meli, auxiliados pela técnica refinada do volante Fernando Gago, ídolo da torcida. A defesa tem a experiência do goleiro Orión e do zagueiro Cata Diaz, multi-campeão pelo Boca. É, no papel, a provável melhor equipe do continente e principal favorita ao título.
RACING – ARGENTINA
O Racing chega à Libertadores embalado pelo sucesso recente dentro de campo. Com o retorno do ídolo Diego Milito, o clube voltou a ser campeão argentino e passou a frequentar novamente os campos da América do Sul pela Copa Libertadores frequentemente. A classificação para a edição deste ano se deu com a conquista de “La Liguilla Argentina”.
O Racing é reconhecido como um dos clubes que possuem uma das mais fanáticas torcidas de futebol. Em “El Cilindro”, pulsa atrás dos gols La Guardia Imperial, a barra com nome mais carismático do mundo: é a mesma nomenclatura do exército que defende o lado Negro da Força, em Star Wars. A torcida é influente na Argentina e na América Latina: foi a principal inspiração para a criação da Geral do Grêmio, a primeira “barra” do país e que mudou o estilo de torcer nos estádios brasileiros. O estádio do Racing tem nome oficial Juan Domingo Perón, com capacidade para 52 mil pessoas.

El Cilindro, em Avellaneda
O clube argentino foi campeão da Libertadores em 1967 – o primeiro de seu país a atingir tal feito – e tem o seguinte time-base: Saja; Pillud, Vittor, Sánchez e Grimi; Vismara, Cerro e Aued; Acuña, Bou e Diego Milito
Os principais destaques são os atacantes do time. Gustavo Bou, artilheiro da última Copa Libertadores, e Diego Milito, de longa carreira no futebol europeu, chamam a responsabilidade para decidir as partidas em favor do clube de Avellaneda. O goleiro Saja, vice-campeão continental pelo Grêmio, em 2007, é outra liderança dentro de campo. No banco de reservas, o antigo ídolo Lisandro Lopez retorna ao clube e é forte opção para o ataque, junto do paraguaio Oscar Romero – irmão do Romero corinthiano.
DEPORTIVO CALI – COLÔMBIA
O clube colombiano classificou-se para a Libertadores por conta de ter sido campeão do Torneio Apertura 2015 – uma espécie de primeiro turno do campeonato colombiano. O clube tem força e tradição no torneio sul-americano. Vice-campeão em duas oportunidades (1978, perdendo para o Boca Juniors, e 1999, sendo superado pelo Palmeiras), chega à sua vigésima participação no torneio continental – o maior número da Colômbia.
O Deportivo Cali manda seus jogos no Estádio Monumental de Palmaseca, para 52 mil espectadores e costuma lotar suas dependências na grandes partidas – é uma das maiores torcidas colombianas. A altitude em Cali não deve afetar os adversários: a cidade tem altiplano médio de 1050 metros.

Monumental de Palmaseca, em Palmira, área rural de Cali
O time-base do Deportivo Cali é: Hernández; Luis Orejuela, Germán Mera, Quintero e Jhon Lucumí; Andrés Pérez, Balanta, Carlos Rentería e Andrés Roa; Preciado e Mateo Casierra.
A equipe tem baixa média de idade e se caracteriza pela velocidade de jogo. Os destaques do time são o atacante Preciado e o lateral Luis Orejuela.
BOLIVAR – BOLÍVIA
Equipe tradicionalíssima na Copa Libertadores, o Bolivar quer, em 2016, repetir o sucesso de 2014, quando chegou às semifinais da competição de maneira surpreendente. A classificação para a edição 2016 se deu por conta dos títulos dos torneio apertura e Clausura na temporada passada.
O nome do clube é ligado ao torneio. Bolivar é homenagem a Simon Bolivar, um dos “Libertadores da América”.
O Bolivar tem um aliado fortíssimo nas suas partidas dentro de casa: a tenebrosa altitude de La Paz. Situada a 3660 metros de altitude, a cidade oferece ao clube uma vantagem capaz de superar desequilíbrios técnicos imensos – como pôde ser percebido em 2012, quando o Bolivar venceu o Santos em La Paz por 2 x 1 e depois levou 8 x 0 na Vila Belmiro. A Seleção Argentina de Lionel Messi já sofreu na cidade também. Em 2009, a Bolívia aplicou humilhantes 6 x 1 nos comandados de Diego Maradona. O clube joga no estádio Hernando Silles, com capacidade para 41 mil pessoas.

Estádio Hernando Silles, em La Paz
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