“Celebramos duzentos anos de caminho de uma Pátria que, em seus desejos e ânsias de irmandade, se projeta mais além dos limites do país: em direção a uma Pátria Grande, a que sonharam San Martín e Bolívar. Esta realidade nos une em uma família de horizontes amplos e lealdade de irmãos. Por essa Pátria Grande também rezamos hoje em nossa celebração: que o Senhor a cuide e a torne forte, mais irmanada e a defenda de todo tipo de colonizadores.
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Desejo que esta celebração nos faça mais fortes no caminho empreendido por nossos maiores há duzentos anos. Com tais augúrios expresso a todos os argentinos a minha proximidade e a segurança da minha oração. De maneira especial, quero estar próximo dos quais sofrem: os enfermos, os que vivem na indigência, os presos, os que se sentem sós, os que não têm trabalho e passam todo tipo de necessidade, os que são ou foram vítimas do comércio humano e da exploração de pessoas, os menores vítimas de abuso e tantos jovens que sofrem o flagelo da droga. Todos eles levam o duro peso de situações, muitas vezes limite.
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Na escola nos ensinaram a falar da Mãe Pátria, a amar a Mãe Pátria. Aqui precisamente se enraiza o sentido patriótico de pertença: no amor à Mãe Pátria. Os argentinos usamos uma expressão, atrevida e pitoresca ao mesmo tempo, quando nos referimos a pessoas inescrupulosas: ‘este é capaz de vender até a mãe'”; mas sabemos e sentidos fundamente no coração que a mãe não se vende, não se a pode vender….e tampouco a Mãe Pátria!”
Uma terra que, como o Brasil (e via de regra toda a América Latrina, ops, Latina), não é nem a sombra daquilo que poderia ser.
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